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Nivaldo  Novakoski, Divisão do  Património Histórico do município de Goioere.



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Dia 18 de maio – Dia do Museu

O Museu


“O Museu é um espelho onde a população se olha para se reconhecer... onde ela (população) procura o território no qual está inserida, uma ligação com as populações que procederam na descontinuidade ou na continuidade das gerações”. (Hugues de Varine)

Origem da palavra museu:
Segundo historiadores da mitologia e da história da Grécia Antiga, da união de Zeus (deus supremo) com Mnemósine (deusa da memória) nasceram nove divindades – as musas , cantoras divinas – cuja missão era cuidar e proteger as artes. Eram elas:
Calíope – poesias
Clio – história
Polimnia – pantomima
Euterpe – música
Terpsicore – dança
Érato – lírica vocal
Melpómene – tragédia
Tália – comédia
Urânia – astronomia ou matemática

As musas tinham seus próprios templos, os “Templos das Musas”ou mouseion, que foram construídos  em Atenas, Alexandria e Siracusa. Neles eram feitos reuniões culturais onde se executavam as diversas modalidades das artes que elas guardavam (guardar no sentido de preservar e divulgar).
Origem do conceito de museus: segundo alguns historiadores a civilização grega que dominou o Egito no perído que vai do século III  A.C. ao século III D.C. foi construída por Ptolomeu Filadelfo, em 285 A.C. uma biblioteca e, Alexandria. Local  de reuniões dos sábios, poetas, artistas e seus discípulos, além de uma biblioteca que armazenava cerca de 700.000 manuscritos, nela havia sala de reunião, observatório, laboratório, jardins zoológicos e uma sala onde eram guardados objetos de estudos, tais como gemas, minerais e esculturas. Era um local para conservação e guarda de objetos, origem mais remota de museu. Todavia outros historiadores contestam esta versão, sob a alegação de que não foram encontrados vestígios arqueológicos desta sala sob as ruínas da Biblioteca.
As aceleradas transformações pelas quais passou o mundo no final do Século XIX e início do Século XX em virtude de inventos tecnológicos (telefone, telégrafo, estrada de ferro, automóveis) científicos (descobertas da vacinas, da penicilina, controle sobre moléstias) e huimanísticos (surgimento da psicologia, novas técnicas pedagógicas e educacionais), refletiram-se fortemente sobre os museus.
Novos conceitos de exposição e de estratégia surgiram, mas podemos dizer que naquela época os museus eram locais sagrados ou mesmos mausoléus nos quais preservavam, pesquisavam e divulgavam objetos visando apenas uma parcela intelectualizada da população. Porém, para acompanhar as transformações pelas quais o mundo passava, os museus tiveram que aprender  a se converter em locais de interpretação, estudo, pesquisa e difusão cultural. Posteriormente  os museus passaram a assumir um relevante papael na educação e ainda, a se perceberem como importante veículo de comunicação de massas.
No início dos anos 80 a ameaça da perda da memória coletiva, do saber e do fazer e das formas de produção, devido às constantes evoluções tecnológicas e à exigüidade de espaços para armazenar equipamentos substituídos, levou muitas instituições empresariais e industriais  criarem mecanismos de preservação de sua memória institucional e operacional. Empresas como a Rede Ferroviária Federal S.A. a LIGHT, a ELETROBRÁS, os CORREIOS, a FUNDAÇÃO OSVADO CRUZ, o BANCO DO BRASIL e outras empresas implantaram programas de preservação e resgate da sua história que redundou a criação de museus, centros de documentações, arquivo fotográficos e documentais.
Por todo este Brasil e, é lógico, também no Paraná, se manifesta de forma intensa uma quase epidemia de querer criar a nível municipal, uma CASA DA MEMÓRIA. Nada de errado nisso, mas é a nossa obrigação, enquanto agentes culturais ligados ao Setor de Patrimônio Histórico e Resgate do pioneirismo no município de Goioerê, orientar e traçar uma política para que estas iniciativas (as já existentes e os novos projetos) “adquiram a condição para o processo de permanente desenvolvimento e cujas estruturas flexíveis permitam ajustes e equacionamentos, sempre que se fizerem necessários”.
É preciso que uma CASA DA MEMÓRIA. Se preocupe de forma intensa com a coleta, pesquisa, conservação e exposição, como aspecto educativo e em especial com a participação intensa da Associação Goioerense de Pioneiros e da comunidade. É fundamental que ela seja integrada ao processo, que sinta e participe da preocupação de reviver sua história em todos os seus aspectos e que através dela possa projetar seu futuro. “Tal visão fará com que as memórias... passam a ser integradas como um todo harmônico, buscando uma alimentação freqüente pelo diálogo profundo, oriundo de um trabalho de participação conjunta. Um programa intensivo de preservação ativa e desenvolvimento integrado, tendo como elemento catalisador, uma coordenação sistemática”.
Esta CASA DA MEMÓRIA propõe e possibilita à população de determinada região o encontro do homem quanto a sua origem, a sua obra, sua cultura e manifestação artística e a sua responsabilidade quanto à preservação de seus bens culturais e naturais. A ação comunitária dessa CASA tem como objetivo primordial envolver em suas atividades crianças, estudantes e adultos, de tal forma que elas possam entender melhor suas relações com o ambiente, a cultura e a tecnologia da região, valorizando as manifestações populares e preparando-se para integrar ao futuro.

Hoje na Casa da Cultura existe uma sala onde estão expostos alguns objetos de caráter histórico, fotografias, documentos, procedentes de alguns pioneiros, que contribuiram para o acervo inicial, embrião da nossa CASA DA MEMÓRIA. Pedimos às famílias que chegaram em Goioerê até o ano de 1970, e que ainda não se cadastraram na Associação Goioerense de Pioneiros, podem procurar a Casa da Cultura para fazer o seu cadastro. Ou mesmos famílias que tenham algum objetos que não são mais utilizados em suas residências, no momento em que vão fazer aquela faxina e jogar esses objetos no lixo, nos avisem, para que possamos fazer uma avaliação nesses objetos, e os mesmos tiverem os conceitos para fazer parte do acervo da nossa Casa da Memória, eles os farão. Mas não são só objetos, também documentos, selos, fotografias,  etc.
Para que a nossa história seja totalmente resgatada é necessário a contribuição de todos os pioneiros que aqui residem e que deram sua contribuição valiosa para que Goioerê, chegasse onde chegou, essa contribuição é através de depoimentos, respostas em questionários sobre a sua participação no desenvolvimento da nossa cidade, ou algumas histórias que surgiram no início da colonização de Goioerê, e poucas pessoas tiveram o conhecimento desses fatos ou contos. Esperamos contar com a colaboração de toda a comunidade, para que em breve tenhamos a nossa Casa da Memória e um grande acervo que servira de pesquisas para alunos do ensino fundamental, ensino médio, ensino superior e comunidade em geral.


INTRODUÇÃO




A Prefeitura Municipal de Goioerê através da Secretaria Municipal de Cultura – Patrimônio Histórico - busca a identificação dos valores históricos através dos fundadores e pioneiros, que aqui lutaram bravamente sem condições de infra-estrutura ou condições adequadas para a verdadeira sobrevivência, buscando no futuro bem próximo alcançar com sucesso o seu objetivo de que a semente naquele momento plantada irá gerar uma cidade próspera e pacata.

No momento de suas chegadas, as matas virgens ostentaram um grande desafio para esses corajosos pioneiros, em que empunharam com grande destreza e coragem o obstáculo que encontraram por essas matas virgens.
Hoje buscamos com esses pioneiros o caminho por eles percorridos até a sua chegada, a sua primeira parada, a localidade onde residiram ou residem e ao mesmo tempo incentivar a comunidade o hábito de preservação de nosso Patrimônio Histórico.
É preciso que uma CASA DA MEMÓRIA. Se preocupe de forma intensa com a coleta, pesquisa, conservação e exposição, como aspecto educativo e em especial com a participação da Associação Goioerense de Pioneiros e da comunidade. É fundamental que ela seja integrada ao processo, que sinta e participe da preocupação de reviver sua história em todos os seus aspectos e que através dela possa projetar seu futuro. “Tal visão fará com que as memórias... passam a ser integradas como um todo harmônico, buscando uma alimentação freqüente pelo diálogo profundo, oriundo de um trabalho de participação conjunta. Um programa intensivo de preservação ativa e desenvolvimento integrado, tendo como elemento catalisador, uma coordenação sistemática”.
Esta CASA DA MEMÓRIA propõe e possibilita à população de determinada região o encontro do homem quanto a sua origem, a sua obra, sua cultura e manifestação artística e a sua responsabilidade quanto à preservação de seus bens culturais e naturais. A ação comunitária dessa CASA tem como objetivo primordial envolver em suas atividades crianças, estudantes e adultos, de tal forma que elas possam entender melhor suas relações com o ambiente, a cultura e a tecnologia da região, valorizando as manifestações populares e preparando-se para integrar ao futuro.
Para que nosso trabalho tenha seu objetivo alcançado com qualidade e resultado positivo, estamos implantando a informatização do Setor Patrimônio Histórico do Município de Goioerê. Aonde esta informatização irá nos proporcionar um trabalho seguro e agilizador da captação de subsídios com os pioneiros (através de entrevistas, fotografias, objetos, documentos e relatos parciais).
Buscamos sua parceria para que este projeto de informatização em anexo seja um sucesso e nossa verdadeira história fique registrada e posteriormente será objeto de pesquisas para alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio, acadêmicos do curso superior e demais membros da comunidade.
Tendo em vista que a prática de nossa Casa da Memória, que ainda não possui espaço físico adequado para o seu funcionamento - apenas uma sala inadequada nas dependências  físicas da Casa da Cultura - vem contrariando o senso comum que diz que a população de baixa renda não gosta ou não tem interesse de  visitar uma Casa da Memória - Museu -. A Casa da Memória de Goioerê irá atender uma quantia consideravel de pessoas, tendo atentido uma pequena faixa de estudantes dao Ensino Fundamental, do Ensino Médio e do Ensino Superior, devido as preçárias condições de pesquisas que este setor se encontra.
Considerando que no último senso apresentado pelo IBGE, no total de aproximadamente 29.760 habitantes, este setor pretende atender cerca de aproximadamente de 40.000 pessoas, se observamos que pretendemos tornar Goioerê em um Polo Regional dentro da Região 11 de Cultura do Estado do Paraná, abrangendo vinte e seis município, essa estimativa de atendimento poderá ainda ser maior devido essse polo regional.
A importância de propiciar à população acessoamplo democrático e universal, às fontes do conhecimento homano, sabedores de que é mais tenra idade que se adquire o saúdavel hábito da busca do conhecimento através da cultura e preservação do patrimônio histórico, cultural e artístico, e ainda que, , por imposição da alta rotatividade de informações informatizadas e televisadas aliadas aos atropelos da vida moderna que levam o ser humano, a família a hábitos de constante busca pela facilidade e entendimento que propicia agendamendo prévio das necessidades urgentes, entendemos ser a função da Casa da Memória propiciar  para a prática de sua comunidade o ato de preservação e entendimento da importância em resgatar a memória.
Desta forma, imaginou que seria adequada a elaboração de um projeto de captação de recursos financeiros, visto que hoje avaliadas que a Prefeitura Municipal de Goioerê encontra em momentos inadequados que viabilizasse a aquisição desse material de informática para a implatação do processo de informatização da Casa da Memória ou Setor de Patrimônio Histórico com perspectiva de resultados positivos em todos os sentidos.



JUSTIFICATIVA


O acervo do Patrimônio Histórico exerce um papel de fonte de pesquisa para estudantes do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Superior, mais integrantes da comunidade, fazendo com que o mesmo atue não somente no município, mas que atende os pesquisadores de outras regiões.  Prestam atendimento às escolas municipais, estaduais, particulares e empresas.
A Casa da Memória de Goioerê, exercerá um papel de grande importância e servirá de polo regional dentro da REgional 11 de Cultura do Estado do Paraná, o que faz que a mesma, atue não somente no âmbiito do município mas preste atendimento e apoio aos demais municipios de compõem a Regional 12 composta de 26 municípios. Paralelo ao trabalho técnico e de atendimentos à alunos das escolas municipais, escolas estaduais e particulares do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Superior, memmbros da comunidades e regi, realiza também projetos de extensão às escolas municipais, estaduais, particulares , empresas e comunidade em geral
Neste sentido, esta proposta visa adquirir uma estrutura de equipamentos capaz de atender com maior facilidade a demanda de pesquisas em nossos acervos, incentivando a comunidade escolar o saudável hábito da preservação de nossa memória, como fonte de informação e lazer, o que, com certeza, valorizará o trabalho desta instituição cultural, e  consequentemente proporcionará retorno publicitário, necessário para incentivar os patrocinadores que venham aderir o presente projeto.